O 1º diretor financeiro da Aprosoja-GO, Rubens Loyola, participou nesta sexta-feira (4), da 3ª Reunião da Câmara de Estratégia, Competitividade e Políticas Públicas do Agronegócio do Estado de Goiás – O Agro é de Todos, na Secretaria de Agricultura, em Goiânia. Além da Aprosoja-GO, participaram entidades como Agopa, Fialgo, Faeg e outras.
Entre as ações apresentadas, o superintendente de Infraestrutura da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, Everton Chaves, disse que o órgão está realizando estudos para reformar e promover melhorias em rodovias, pontes e viadutos, citando, por exemplo, que mais de 400 pontes precisam de serviços.
Ele também ressaltou que a pasta aposta na energia fotovoltaica para solucionar parte da demanda energética rural – Goiás é o 9º Estado em potência instalada, mas é o 2º maior em potencial solar. O avanço da internet rural também é um dos projetos em andamento naquela secretaria.
Já a diretora de Obras da Agência Goiana de Infraestrutura e Obras (Goinfra), Daniela Freitas, destacou que a paralisação das obras rodoviárias em Goiás ocorreu devido às fiscalizações do Ministério Público, mas o órgão está retomando os trabalhos de restauração em 25 trechos, mesmo diante do período chuvoso. A representante da Goinfra garantiu ainda que até março de 2020 mais de 50 obras terão sido retomadas.
Os representantes da Enel informaram que a empresa investiu R$ 1,539 bilhão em Goiás nos últimos dois anos e que a demanda continua grande devido à situação deficitária da antiga Celg. Segundo eles, a empresa realizou nesse período quase 7 mil conexões rurais, sejam do programa Luz Para Todos ou de conexões individuais. Mas ainda tem uma demanda de 21 mil conexões (63% no Centro-Norte goiano) e a meta de zerar esse número até 2022, inclusive com energia fotovoltaica nas regiões quilombolas, por exemplo.
Segundo o secretário de Agricultura, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, que fez a abertura da reunião, o “objetivo da Câmara é discutir assuntos pertinentes a todo o setor do agronegócio, com informações para subsidiar as ações públicas e alavancar as cadeias produtivas”.