Os benefícios da soja vão além do uso na alimentação e saúde humana. É importante destacar o positivo impacto socioeconômico desencadeado pela sojicultura. Para cada emprego gerado pela soja, o número sobe para 12,66 trabalhadores, levando-se em conta os postos de trabalho abertos em toda a cadeia produtiva do grão, além de chegar ao comércio e prestação de serviços (induzidos). O impacto social da produção de soja também pode ser mensurado pela renda salarial. Para cada real pago no campo, o valor sobe para R$ 13,53 (diretos e indiretos) e para R$ 33,23 somando-se os induzidos (comércio e serviços) e o consumo das famílias.
A soja gera 7,5 milhões de empregos diretos e indiretos, o que equivale à metade da população do centro-oeste.
Além de garantir, com folga, a segurança alimentar do país, o agronegócio exporta para importantes mercados consumidores como a China e a Europa. O campo gera ¼ dos empregos formais e ¼ do PIB brasileiro, ou seja, riqueza e bem-estar social.
A cultura contribui para desenvolver o interior do Brasil, melhorando a economia e a qualidade de vida das pessoas. Isso fica claro avaliar o que ocorreu nos cerca de 2.000 municípios que plantam soja desde do ano 2000 até 2010. Mais de 90% desses municípios tinha um índice de desenvolvimento (IDH) muito baixo. Dez anos mais tarde esses números se inverteram – 96% dos municípios passaram a ter IDH muito alto, alto e médio, demonstrando a capacidade da cadeia da soja de melhorar a vida das pessoas.